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Defensora da educação: Antonieta de Barros

  • Foto do escritor: vidadeprenda
    vidadeprenda
  • 5 de jul. de 2020
  • 2 min de leitura

A história mundial conta com uma diversidade de mulheres que precisaram romper barreiras e preconceitos para alcançar seus objetivos e, com isso, quebrar esteriótipos e padrões de suas épocas. A história que contamos hoje é de uma catarinense que lutou pela educação em seu estado durante toda sua vida.


Antonieta de Barros (1901 - 1952) foi uma professora, escritora e jornalista catarinense, que se tornou a primeira líder negra a assumir um mandato popular no Brasil, na década de 1930.


A mãe de Antonieta, Catarina, foi escrava na região de Lages (SC). Dez anos após a abolição da escravidão (1888), ela foi morar na capital, Florianópolis, e trabalhar como lavadeira. Antonieta nasceu lá e sempre foi muito ligada a mãe.


Em 1920, iniciou a carreira de jornalista, ela escrevia artigos para os jornais da época com o pseudônimo Maria da Ilha. Criou e dirigiu, em Florianópolis, o jornal A Semana, que se manteve até 1927. Sempre defendeu o acesso de todos à educação e cultura e, como desafio, abriu em sua casa uma escola de alfabetização para crianças e adultos, juntamente com sua irmã.


Antonieta cumpriu papéis simultâneos, mas sempre em defesa da educação. Manteve contato e correspondência com Bertha Lutz, ambas ligadas à da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF). Na primeira eleição que as mulheres puderam participar ela se candidatou e fez história como a primeira mulher negra a assumir um mandato popular no Brasil. Enquanto deputada da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, atuava por melhorias na área da educação. Porém, com o governo ditatorial do Estado Novo (iniciado em 1937), Antonieta precisou deixou o cargo público. Ainda assim, continuou atuando no magistério. Ela foi perseguida por suas opiniões políticas e exonerada dos cargos que possuía.


"Antonieta de Barros lutou pela igualdade entre mulheres e homens, reivindicando também o reconhecimento da contribuição das brasileiras para o país, injustamente silenciada"
(2017, p. 79)


Fontes


SCHUMAHER, S. Brazil, E. Dicionário Mulheres do Brasil. [S.l]: Zahar Editores, 2000, p.101.


SOUSA, D; CARARO, A. Extraordinárias: mulheres que revolucionaram o Brasil. São Paulo: Seguinte, 2017, p. 76 - 79


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