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Sororidade pra que te quero!

  • Foto do escritor: vidadeprenda
    vidadeprenda
  • 15 de set. de 2020
  • 2 min de leitura
Sororidade: sentimento de união, empatia e companheirismo entre mulheres. Através da sororidade procura-se combater a rivalidade feminina cultivada e imposta culturalmente.

(conceito retirado do e-book Feminismos Plurais, você pode acessar ele aqui)



Essa palavrinha complicada ganhou proporções gigantes no começo desse ano de 2020. As pesquisas no Google aumentaram muito pra saber o que significava sororidade por causa de uma fala da Manu Gavassi em um programa televisivo. E que coisa boa de saber: as pessoas estão querendo saber o que significa uma coisinha tão importante na nossa vida. Mas, e será que só saber basta? Temos praticado a sororidade, de verdade mesmo? Ou nossos discursos são realmente só discursos?


Aqui no Vida sempre comentamos que é muito fácil ter sororidade e empatia por quem a gente gosta e quer bem. Difícil mesmo é ser empática com quem a gente não gosta.

Pois é, precisamos falar de quem a gente não gosta.

O feminismo não vai obrigar você a amar todas as mulheres do mundo. Não tem nada a ver com gostar, tem a ver com respeitar. Isso mesmo, essa palavrinha mágica tão linda mas que vemos poucas pessoas realmente colocando ela em prática.


Sororidade tem a ver com entender as dores da outra mulher (mesmo que ela não seja sua amiga, ou que você não goste dela), respeitar o processo dela e perceber que vocês duas lutam pelas mesmas coisas: equidade de gênero. Quando a gente diz "vamos juntas?" estamos querendo dizer: olha só, lutamos pelas mesmas causas, queremos um mundo melhor para todas as mulheres (eu disse TODAS), então vamos nos unir em prol de um mundo melhor?! Você não precisa sair de mãos dadas com alguém que não gosta, mas entenda que pra que a gente construa um mundo melhor precisamos nos unir. A luta do feminismo é coletiva!


Sabemos que em algum momento da sua vida você já disse (ou pelo menos pensou) que preferia ter amigos homens por que eles não eram falsos como as mulheres. Você já parou pra pensar de onde veio essa ideia? Se você disser que foi das suas experiências, precisamos pedir para que você analise de verdade elas: não tem nenhum homem falso que você conheça? Mesmo? Pensa ai sobre isso.




Fomos condicionadas social e culturalmente a acreditar que somos rivais; que estamos competindo; que precisamos ser melhores que as outras para estarmos completas. Isso é uma das coisas que nos destroem. E é pra isso que a sororidade serve, pra não deixar que o monstrinho da competição feminina tome conta de nós e nos destrua. Filmes de princesas, novelas, músicas... tudo nos levou a ver outras mulheres como inimigas. É bem recente o movimento que desconstrói tudo isso. E ainda temos muita luta pra desconstruir cada vez mais.


Ninguém nasce desconstruído, e está tudo bem. O que realmente importa é que você perceba seus padrões, e passe a mudá-los. Passe a olhar para as mulheres a sua volta com olhos da empatia, e não só discursar sobre.


É difícil? Claro que é! São milhares de anos que mulheres estão vivendo na sombra do mundo masculino e colocadas umas contra as outras. Mas não é impossível. Nada é impossível, principalmente se a gente se unir.


Então, vamos juntas?!




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